Meu olho está ficando esbranquiçado nas bordas. Isso é normal? – parte 2
Atendimento especializado, buscando a solução mais adequada para suas necessidades.
Nesse post vamos falar de algumas exceções. Lembra que no post passado falamos que o halo senil é geralmente mais comum em idosos? Pois bem, dissemos “geralmente”, isso porque o halo senil também pode ocorrer em jovens. Se ele aparece na infância ou no início da idade adulta, pode ser um sinal de que o paciente está com colesterol alto no corpo ou outros problemas de saúde. A recomendações nesses casos é que seja feita uma consulta oftalmológica para iniciar esta investigação.
No caso de bebês com um halo esbranquiçado na córnea, o que é isso? Os bebês podem nascer com uma tonalidade azulada na esclera (a parte branca do olho), o que pode parecer um anel ao longo da borda da íris, quando na realidade não é. O que acontece é que sua esclera ainda é muito fina, o que permite que as estruturas abaixo dela apareçam. À medida que os bebês envelhecem e sua esclera amadurece, essa coloração desaparece. Esse “falso halo senil” não deve ser visto com preocupação.
O diagnóstico do halo senil deve ser feito no consultório oftalmológico através de um exame chamado de “biomicroscopia anterior”, exame este em que o oftalmologista analisa o olho do paciente em uma espécie de microscópio de grande aumento.
A coisa mais importante desse assunto é: o halo senil não causa piora da visão e nem é responsável por qualquer outra alteração visual. Assim, fique tranquilo, nenhum tratamento é necessário.