Tudo que preciso saber sobre descolamento de retina – Parte 3
Atendimento especializado, buscando a solução mais adequada para suas necessidades.
Seguindo o tema que vinhamos discutindo nos posts anteriores, falamos há pouco sobre a gravidade de um descolamento de retina e sobre a importância de se identificar esta condição o quanto antes, caso apareça.
Agora, como podemos fazer para evitar o aparecimento de um descolamento de retina? Para falar disso, precisamos antes definir uma outra parte do olho: o vítreo. “Vítreo” é o nome dado à estrutura gelatinosa que preenche internamente o olho. O vítreo fica em contato com a retina, colado nela. À medida que envelhecemos, o vítreo começa a encolher e a assumir uma consistência mais liquida, menos gelatinosa. Quando o olho se move de uma forma mais brusca, como ocorre em um trauma (exemplo: quedas e pancadas), o vítreo pode puxar com força a retina e rasgá-la. Quando isso acontece, o próprio vítreo pode passar pelo rasgo e levantar (descolar) a retina.
Existem também algumas condições que são consideradas fatores de risco para o aparecimento de descolamento de retina. Segue abaixo uma pequena lista:
- Grau alto de miopia;
- Trauma ocular grave;
- Ter tido um descolamento de retina no seu outro olho;
- Ter algum familiar que já tenha dito um descolamento de retina;
- Algumas doenças genéticas, como síndrome de Marfan ou síndrome de Stickler.
Se você sofreu um trauma ocular recente ou tem algum dos fatores de risco listados acima, deve com certeza redobrar o seu cuidado e manter sempre atualizada a sua rotina de visitas ao oftalmologista, de preferência um oftalmologista especialista em doenças da retina, o chamado “retinólogo”.